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segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Quando se é necessário ir de encontro ao certo para fazer o certo

crack internação (Foto: Tahiane Stochero/G1)
Ana Paula e sua mãe (Foto: G1)

As vezes a vida nos coloca em situações embaraçosas que nos exigem atitudes rápidas e ao mesmo tempo eficazes. São muitas as situações que se enquadram nesse meio e essa diversidade exige da pessoa um bom jogo de cintura para não acabar se dando mal em sua escolha, mas e quando uma escolha deve ser tomada indo de encontro ao que achamos certo?


Achar certo é uma das coisas mais relativas que conhecemos, já que o que é considerado certo por uma pessoa, não quer dizer necessariamente que outra pessoa considere aquilo correto também. Porém, há comportamentos e costumes que são considerados certos por uma grande maioria das pessoas, e o amor e respeito aos pais pode ser um bom exemplo disso, afinal, dificilmente conseguiremos encontrar alguém que não tenha afeto, que não ame, que não respeite seus pais.Então é também difícil de imaginar, mesmo nos dias de hoje, que um filho ou filha seja capaz de fazer mal ao seu pai, entretanto temos um exemplo onde o ato errado foi necessário para que um ato legal fosse realizado. Um filha dopou seu pai, usuário de drogas, na tentativa de levá-lo para uma clínica de reabilitação, já que ele é dependente químico e idoso, o que agrava ainda mais a situação.


O caso em questão é da Ana Paula, que sedou seu pai, morador de rua e usuário drogas, para levá-lo a uma clínica de reabilitação. A operação foi um sucesso, entretanto ninguém pode passar mais de 24 hrs em clínicas de reabilitação contra sua própria vontade, ou seja, se o pai de Ana Paula não quiser ficar, ele poderá ir embora de lá e ela não irá ficar em bons lençóis, já que traiu a confiança do pai o obrigando a fazer algo que não era de sua vontade, mesmo que fosse pro seu bem, mesmo que fosse com a melhor das intenções. Nota-se então que Ana fez uso de artifícios incorretos, que não são bem vistos pela sociedade, mas foi com boas intenções pois uma vez internado em uma clínica de reabilitação, seu pai teria grandes chances de melhorar sua saúde e sair do terrível e impiedoso mundo das drogas. Entretanto, cabe uma ressalva: Se ela queria tanto o bem de seu pai, porque deixava ele morando na rua, já idoso?


Pelo comportamento do Pai de Ana, ele sairá da clínica e jogará fora a chances de ter uma nova vida, mas ela pelo menos fez sua parte, mesmo usando de artifícios errados mas tentou. Porém não devemos esquecer que toda grande mudança deve partir do interior da pessoa em questão, no caso seu pai, assim não adianta querer mudar alguém que não quer ou não consegue, querer mudar. Como dizia o velho ditado: Ninguém muda ninguém.


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